Você a ajudou muito no começo da carreira, não?
Pois é. Nunca contei o que vou contar agora. Sei que fui importante na vida dela. Fui em quem, por exemplo, recolheu todas as fotos que ela tinha feito nua. Todas. Falei com os Civita, da Editora Abril, com os Bloch, da Manchete, com o fotógrafo Luís Trípoli, que fazia as fotos dela – tinha foto dela até em cima de táxi, em Nova York, de bunda de fora -, e todos foram muitos legais, compreenderam o meu esforço. Afinal, ela era uma menina sem maldade, muito natural, que encarava a nudez com a maior tranquilidade, tomava banho de sol nua para não ficar com as marcas de biquíni. A minha família não toleraria. O Roberto Civita me deu uma mala de fotos e de negativos. O Adolpho Bloch também e o Trípoli do mesmo jeito. Entreguei tudo para ela e disse: “Pronto, está tudo aqui. Ninguém vai usar mais. Quem trabalha com crianças precisa se cuidar”.
Sobre Paulo Maluf:
Acho que se ele tivesse sido o presidente o Brasil estaria melhor hoje em dia. Porque ele é um dos melhores administradores que temos, sem dúvida.
Sobre a ditadura:
Na época em que o Exército estava tomando conta a coisa não estava tão ruim assim.
Quem dizer que você acha que sem uma boa dose de autoritarismo não serão resolvidos os problemas brasileiros?
Eu acho que não.
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