segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Planeta dos Macacos


Não sou um grande fã de livros ou filmes de ficção científica. Acho que nunca li nada desse gênero e são poucos os filmes desse tipo que me chamam a atenção. Mas gosto de filmes pós-apocalípticos (um gênero por si só) e de paradoxos das viagens no tempo. mas é difícil de enquadrar Planeta dos Macacos, que está bem além de um mero filme de ficção científica. Os temos filosóficos abordados no filme são inúmeros, se destacando o Direito Animal.

Com o sucesso do primeiro filme, Planeta dos Macacos, de 1968, vieram as sequências De volta ao Planeta dos Macacos (1969), A Fuga do Planeta dos Macacos (1971), Conquista do Planeta dos Macacos (1972) e A Batalha do Planeta dos Macacos (1973). A refilmagem do original, por Tim Burton, em 2001, nem merece ser mencionada, de tão ruim.
Coloco abaixo algumas frases e diálogos de dois desses filmes, A Fuga e A Batalha. Alguns estão no original em inglês, outros em tradução.

A Fuga do Planeta dos Macacos:

Repórter: Aqui há um quadro de uma paisagem. Agora, o artista que pintou este quadro diz: “Falta algo. O que é?”

Dr. Otto Hasslein: “Eu mesmo, que era parte da paisagem que pintei. Assim, ele mentalmente retrocede um passo, ou regressa, e pinta uma paisagem do artista pintando a paisagem. Mas ainda falta algo. Ainda falta ele mesmo pintando o segundo quadro. Então ele regressa mais ainda, e pinta um terceiro quadro: o quadro do artista pintando o quadro do artista pintando o quadro da paisagem. E porque algo ainda está faltando, ele pinta um quarto e um quinto, até que pinte um quadro do artista pintando um quadro do artista, pintando um quadro do artista pintando um quadro do artista pintando um quadro da paisagem.

Repórter: A Regressão Infinita, então...

Dr. Otto Hasslein: É o momento em que o nosso artista regressou ao ponto infinito, e torna-se parte da paisagem que pintou e é, ao mesmo tempo, observador e observado.

Repórter: Nessa condição peculiar, o que ele estaria observando se ele estivesse observando, digamos, o tempo?

Dr. Otto Hasslein: Ele descobriria que o tempo é um autoestrada com um número infinito de pistas, todas levando do passado ao futuro, embora não ao mesmo futuro. Um motorista na pista A pode bater, enquanto outro, na B, sobrevive. E um motorista, ao trocar de pista, pode estar alterando seu futuro. Não é difícil acreditar que nos corredores escuros e turbulentos do espaço sideral o impacto de um desastre planetário distante, mesmo entre galáxias, lançou os macacos do seu presente para o nosso presente. Assim, a prova está na sua chegada até nós e no seu testemunho oral.

Repórter: Muito obrigado, Dr. Hasslein. Esta é a história mais incrível que este repórter já cobriu.


Cornelius: Where we come from, apes did not love humans. They…hunted them for sports, much as you would animals. Yes, we use their bodies, alive and dead, experimentally. For anatomical dissection and scientific research.

Psychiatrist Dixon: Well…We do the same thing to animals. I mean, as a scientist I sympathize, but I agree that’s a revelation the masses would not take kindly to.



General: Have they been fed? Raw steak?

Lieutenant: The zoo tells me the chimpanzees, like all apes, are vegetarian, sir. They suggested oranges.

General: Good God!



A Batalha do Planeta dos Macacos:



“The greatest danger of all is that danger never ends.”


Mandemus: But Virgil, accept my premise.

Virgil: What premise?

Mandemus: Man learned to travel faster than sound. He could have learned to travel faster than light.

Virgil: We accept.

Mandemus: Then imagine a musician giving a live broadcast from London to New York on a Wednesday. He then travels faster than light from London to New York, where he arrives, as physicists would confirm, on the previous Tuesday. Listens to his own broadcast on the Wednesday, dislikes its quality intensely, then travels back faster than light to London in time for him to decide not to gi

ve his broadcast. Come. I’ll prove it to you logically.


Mandemus: An ape may say “no” to a human, but a human may never say “no” to an ape.


McDonald: Vou indo, estou morrendo de fome. Poderia comer um cavalo.

Lisa: Um cavalo?!

Caeser: Oh, lembre-se Lisa, eles costumavam comer várias coisas: gado morto, galinhas mortas, porcos mortos.


Mandemus: What does Caeser want?

Caeser: Weapons.

Mandemus: For what purpose?

Virgil: Self-protection in the pursuit of knowledge.

Mandemus: Self-protection against whom or what?

Virgil: We don’t know.

Mandemus: So what is the point of protecting yourself against a danger of which you have no knowledge, in pursuit of a knowledge you do not possess? Is it a knowledge for good or evil?

Virgil: All knowledge is for good. Only the use to which you put it can be good or evil.

Mandemus: Well put.

Virgil: Thank you.



Governor Kolp: He’s an animal. He’s only an animal.

Assistant: No, Governor, he’s more than an animal. He can speak. So can they all.

Governor Kolp: So speech makes them human?

Assistant: Speech makes them intelligent. And intelligence may make them not human. But humane. Perhaps they came in peace.

Governor Kolp: Idiot. They were armed.

Nenhum comentário:

Postar um comentário