Isso foi tirado da edição em inglês de The Walking Dead, a graphic novel escrita por Robert Kirkman.
Quantas horas sobram
num dia quando não passamos metade delas assistindo televisão?
Quando foi a última
vez que qualquer um de nós se esforçou de verdade para conseguir algo que
queria?
Quanto tempo faz que
qualquer um de nós realmente precisou de algo que queria?
O mundo que
conhecíamos já era.
O mundo de comércio e
necessidades frívolas que conhecíamos foi substituído por um mundo de sobrevivência e responsabilidade.
Uma epidemia de proporções apocalípticas varreu o globo fazendo com que os mortos se levantarem e se
alimentarem dos vivos.
Em questão de meses, a
sociedade desmoronou, sem governo, sem mercados, sem correio, sem TV a cabo.
Em um mundo comandado
pelos mortos, somos forçados a finalmente começar a viver.
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Pra mim, os melhores
filmes de zumbi não são aqueles cheios de sangue e violência com personagens
bobocas e piadinhas irônicas. Bons filmes de zumbi mostram o quanto somos perturbados,
nos fazem questionar nosso lugar na sociedade, e o lugar da nossa sociedade no
mundo. Eles nos mostram sangue e violência e todas essas coisas bacanas também,
mas há sempre uma tendência para a crítica social e a reflexão.
Mil vezes Madrugada
dos Mortos que O Retorno dos Mortos vivos. Pra mim filmes de zumbi são dramas
instigantes, a par com qualquer filme digno de Oscar que aparece todo ano. São
filmes que fazem você questionar o tecido da nossa própria sociedade são o que
eu gosto. E em bons filmes de zumbi você tem isso aos montes.
(Robert Kirkman)
Robert Kirkman, criador de The Walking Dead |